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Delegado apresenta golpistas

Mais duas pessoas suspeitas de aplicar um golpe de R$ 20 milhões no Banco do Brasil entre 2012 e 2013 foram presas nesta segunda-feira (9) em Brasília. Uma terceira pessoa prestou depoimento e foi liberada. Na última quarta-feira (4), outras quatro pessoas haviam sido presas pela Polícia Civil por suspeita de participação nas fraudes.

De acordo com as investigações, o grupo concedeu, entre 2012 e 2013, crédito de forma fraudulenta para a compra de mais de cem reboques com valores superfaturados. A fraude ocorria por meio de três tipos de transação: financiamento de veículos por meio de consórcio, financiamento direto de veículos e contratação indevida de empréstimos.

De acordo com o delegado-chefe da Divisão Especial de Repressão ao Crime Organizado (Deco), Fábio Souza, as três pessoas, todos irmãos, compareceram à delegacia por volta das 15h acompanhados de advogados. O delegado afirma que os três estão envolvidos no esquema de fraudes em consórcios e empréstimos bancários.

Leonardo Guimarães Póvoa, de 29 anos, e Pedro Ivo Guimarães Póvoa, de 27, estão presos temporariamente pelo prazo de cinco dias a contar desta segunda. Juliana Guimarães Póvoa, de 30 anos, foi liberada após prestar depoimento. Segundo a Polícia Civil, eles trabalhavam como agentes administrativos do Banco do Brasil e, após a instituição identificar as fraudes, foram demitidos com o restante dos suspeitos.

Todos vão responder por crime contra o sistema financeiro nacional, falsidade ideológica, peculato e lavagem de dinheiro. Somadas, as penas podem chegar a até 36 anos de prisão. Segundo o delegado Souza, Leonardo Póvoa confessou participação nos crimes e assumiu a responsabilidade pela organização do esquema. Os outros dois negaram os crimes.

Nesta segunda-feira, o delegado Souza informou que uma mineradora localizada no município de Natividade (TO) foi utilizada pelo grupo para lavar parte do dinheiro movimentado pela quadrilha. A empresa, segundo o delegado Souza, pertence a Leonardo Guimarães e Pedro Ivo. “Como é difícil calcular o quanto essa empresa extraía de minérios, o dinheiro ia para essa mineradora para dar uma aparência de legalidade”.

Impunidade
Segundo o delegado Souza, os envolvidos abriram pelo menos seis empresas de fachada por meio das quais recebiam os financiamentos. O grupo, na avaliação do delegado, parecia não ter receio do volume de dinheiro que vinha sendo desviado. “Eles contavam com tanta impunidade que eles mesmos se colocavam no quadro societário das empresas utilizadas para lavar dinheiro. Eles mesmos se habilitavam como sócios.”

Segundo a Polícia Civil, um ex-funcionário que recebia salário de R$ 6 mil obteve crédito de R$ 887 mil para financiamento, com parcelas mensais de R$ 23.116 mil – quase três vezes maior que o vencimento dele.

Fonte: G1/DF

Publicado em 14/12/2015

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