Começa nesta quinta-feira, 29, o I Congresso Jurídico da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Judiciária. O Congresso é uma realização da Associação Nacional dos Delgados de Polícia Judiciária (ADPJ), em parceria com a Associação dos Delegados de Polícia Civil do Rio Grande do Norte (Adepol/RN) e a Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF).
Mais de 220 Delegados de polícia de todo o país são esperados para o congresso e o presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do DF, Rafael de Sá Sampaio, falou sobre as expectativas desta grande oportunidade de congregação e conhecimento das principais questões em debate que envolvem a carreira judiciária.
Adepol/Sindepo: Número de inscritos no DF.
Rafael Sampaio: Historicamente somos sempre uma das maiores delegações em eventos em todo o país. Neste congresso, cerca de 30 delegados – entre ativos e aposentados – participam do evento, tendo 12 deles à frente de palestras, mediações e como presidentes de mesa.
Adepol/Sindepo: “A reforma do sistema de segurança pública e de justiça criminal e o papel das polícias judiciárias”, é um tema bem abrangente. Dentro desse contexto o que podemos citar como mudanças primordiais para o Brasil e para o DF?
Rafael Sampaio: A política de justiça criminal de um país transcende a atividade de polícia judiciária, própria das Polícias Civil e Federal, que é parte do sistema. Nesse cenário, debates sobre novas leis de processo penal, execução penal, garantias dos delegados de polícia no exercício da profissão e fomento das atividades de polícia judiciária darão o tom do congresso. Podemos chamar a atenção ao novo CPP, que está em trâmite no Congresso Nacional e que é de relatoria do Deputado João Campos, que estará conosco palestrando.
Adepol/Sindepo: A segurança pública do DF será apresentada como exemplo a seguir?
Rafael Sampaio: A Polícia Civil do DF é uma referência nacional, mesmo diante da falta de investimento nos últimos anos. A solução de informática TCNET, para lavratura de TC por membros de outros órgãos, é visto como uma excelente solução por outros Estados e talvez seja a referência no enfrentamento do problema – distância entre unidade da polícia civil e local da prisão/fato delituoso.
Adepol/Sindepo: Grandes nomes da segurança pública e política do país participarão do evento. Isso contribui ainda mais para resultados práticos?
Rafael Sampaio: Sem dúvida. O conhecimento apresentado e trocado em um evento como esse e o network feito entre os colegas são inestimáveis.
Adepol/Sindepo: O que se espera ao final do Congresso?
Rafael Sampaio: A construção de ideias e relacionamentos que façam a polícia judiciária do Brasil avançar.
Publicado em 29/11/2018