Assembleia do Sindepo entra em estado permanente até próxima quarta (15/12), após reunião entre diretorias e Governador do DF

A Assembleia Geral Ordinária do Sindepo aconteceu na última quinta-feira (09/12) para tratar sobre atividades realizadas durante o ano, expectativas para 2022 e recomposição salarial, mas tomou um rumo inesperado com a notícia de que o Governador Ibaneis Rocha abriu espaço em sua agenda para uma reunião com o Sindepo, Sinpol e comandantes das Forças de Segurança do DF, na próxima terça-feira (14/12).

A Assembleia foi suspensa e entrou em modo permanente até o dia 16/12, às 17h30, em primeira convocação, ou às 18h, em segunda convocação. A audiência com o Governador para tratar sobre a recomposição salarial da PCDF vinha sendo pleiteada há tempos pelos presidentes das Entidades Integradas, Marcelo Portella (Sindepo) e Amarildo Fernandes (Adepol), além de representantes das demais entidades da PCDF.

A flexibilização da agenda do Governador ocorreu um dia após as entidades representativas da Polícia Civil do Distrito Federal, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros protocolarem documento no Palácio do Buriti com o objetivo de conseguirem uma audiência com Ibaneis.

No início da reunião, Rafael Sampaio informou à categoria que pediu exoneração do cargo de Assessor Especial da Secretaria de Governo da Presidência da República, e irá retornar com suas atividades na presidência do Sindepo após a transição do cargo, ainda neste ano. “Irei retomar o Sindicato e estar nas trincheiras com os senhores”, afirmou o Delegado.

Ele frisou o excelente trabalho que vinha sendo executado pelo então presidente do Sindepo, Marcelo Portella, mas disse ter sentido a necessidade de passar a mensagem, para os governantes, de que a categoria está mais unida do que nunca, em prol da tão almejada recomposição salarial. “Minha decisão é irrevogável”, enfatizou Sampaio.

Portella pontuou as realizações da gestão para a categoria, destacando os trabalhos na tramitação da reforma da previdência e na obtenção do reajuste salarial de 8%, que entrou em vigor em janeiro de 2020. Ele também falou sobre a implementação do plano de saúde do INAS e das tratativas para a derrubada do veto presidencial ao dispositivo da lei que permitia ao DF conceder assistência à saúde aos policiais civis e seus dependentes.

Na fase dos debates, vários associados fizeram uso da palavra, manifestando apoio à união entre as entidades das forças de segurança pública (PCDF e PMDF) e às negociações salariais conjuntas, uma vez que não há registros de recomposição salarial para a PCDF sem que houvesse também para a Polícia Militar.